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ESCUTATÓRIA – segundo o dicionário informal é “curso ou local onde ensina-se a saber ouvir”. E segue, “Iremos a uma escutatória para aprendermos a ouvir os outros!”.
Partindo desse definição e com o intuito de exercitarmos a escuta, é que a Téspis Cia. de Teatro disponibiliza 04 textos do dramaturgo e diretor Max Reinert, escritos entre os anos de 2009 e 2012, no período em que frequentou o Núcleo de Dramaturgia SESI PR – Curitiba, através de audiobooks.
As peças Pequeno Inventário de Impropriedades, Hipotermia, Meteoros e Índice 22, são disponibilizadas nesta nova versão, através das vozes de Reinert e da atriz Denise da Luz, acompanhadas de trilhas sonoras originais de Hedra Rockenbach que foram concebidas para algumas das montagens presenciais, além de fotos de encenações e pdfs dos textos.
A equipe se completa com Leonam Nagel, que realizou o tratamento de som, edição e músicas adicionais, além de Sabrina Francez e Matheus Groszewica que fizeram assessoria de produção.
Boa escuta!
O projeto foi viabilizado com recursos oriundos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, através do edital de Credenciamento de Prêmios e Projetos Artístico-Culturais, promovido pela Fundação Cultural de Itajaí. A Téspis recebe apoio para manutenção de sua sede – Itajaí Criativa – Residência Artística – da Procave Investimentos e Incorporações.
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“Um homem vive dentro de um cotidiano previsível e repetitivo até que um acontecimento muda o rumo de sua vida. Saindo de uma rotina ordinária, ele descobre o poder da violência latente dos dias em que vivemos. Ficção e realidade se misturam até não conseguirmos distinguir onde uma começa e a outra termina.”
Primeiro texto de autoria de Max Reinert, foi criado durante o ano de 2009, em sua participação no Nucleo de Dramaturgia do SESI – PR e sua montagem foi realizada pela Téspis Cia. de Teatro, com atuação do próprio autor e direção de Denise da Luz. A estreia aconteceu em abril de 2010, no Teatro da Ubro, em Florianópolis, SC. Em 2020, em virtude da pandemia de Covid-19, é realizada uma versão virtual, com estreia no mês de setembro, no canal do youtube da companhia.
Quem desejar baixar o arquivo em MP3 para ouvir, pode fazê-lo clicando neste link AQUI!
Para baixar o material com o texto e fotos, clique AQUI!
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“Hipotermia expõe as contradições vividas por um homem psicologicamente perturbado por seus desejos diante do desalento da morte. Imerso em um trágico processo de perda das ilusões e anseios, percebe que a morte é um simples gesto da vida cotidiana.”
Escrito no ano de 2010, Hipotermia é o texto com maior número de montagens do autor, tendo estreado pela primeira vez em novembro de 2013, pela Cia. O Ambulatório, Curitiba, PR, com atuação de Lia Machado, Orlando Brasil e do próprio diretor Gerson Delliano, no Teatro José Maria Santos.
A segunda montagem foi realizada pelo grupo Teatro Sim…Por Que Não?!, de Florianópolis, SC, com atuação de Nazareno Pereira e direção de Júlio Maurício, com estreia em setembro de 2014, no Teatro da Ubro.
A terceira montagem ocorreu no curso de Prática de Montagem, ministrado pela Téspis Cia. de Teatro, com nove atores em cena e direção de Max Reinert, tendo estreado em junho de 2018, na Itajaí Criativa – residência artística.
E, por último, antes dessa experiência de escuta, houve também uma leitura online, em decorrência da pandemia de Covid-19, realizada pela Téspis Cia. de Teatro, com atuação de Denise da Luz, Sabrina Francez, Matheus Groszewica e do próprio diretor Max Reinert, com estreia em novembro de 2020, no youtube da companhia.
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“Duas personagens que repetem um discurso dado por outros. Duas pessoas que são portadoras de um ofício terrível. Morrer e matar. Matar ou morrer. Dois “objetos” luminosos cruzam o palco. Sem ter muitas informações sobre suas naturezas, assistimos à suas passagens fugazes e aparentemente sem sentido. Dois fenômenos que podem apresentar várias cores, que são dependentes de suas velocidades e composições. Rastros, que podem ser designados por persistentes, se tiverem duração apreciável no tempo. E podem apresentar também registro de sons. Um meteoro é também por vezes designado de «estrela cadente»”
Meteoros foi escrito no ano de 2010 e recebeu duas montagens, desde sua criação. A primeira foi pela Téspis Cia. de Teatro, com atuação de Denise da
Luz e Jônata Gonçalves e direção de Max Reinert. Sua estreia aconteceu em agosto de 2012, no Teatro Municipal de Itajaí.
A segunda montagem foi uma criação da Cia. de Teatro Oceânica, de São Paulo, SP e contava com Luana Fioli e André Kirmayr no elenco, dirigidos por Rita Giovanna. Estreou em fevereiro de 2018, no Espaço Viga.
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“O que nos define como pessoas? As experiências ocorridas no momento presente ou as memórias que sucedem o acontecimento? Em um mundo cheio de imagens e cenários possíveis, necessitamos que algo nos aconteça para termos a impressão de estarmos vivos. Em mundo cada vez mais “espetacular”, até que ponto somos capazes de fazer do nosso sofrimento e do sofrimento alheio um show em busca de views e likes. Se a popularidade é a medida para nossas vidas, por quanto tempo será possível manter-se vivo?”
Índice 22 é o texto final dessa tetralogia sobre violência, escrito em 2012 e montado pela Téspis Cia. de Teatro para comemorar os 30 anos de carreira da atriz Denise da Luz. Estreou no mês de agosto de 2018, na Itajaí Criativa – residência artística.
Antes disso, em março de 2016, foi realizada leitura dramática por Juliana Galdino, do Club Noir, SP, no Teatro Municipal de Itajaí, dentro do projeto «Laboratório Cena Contemporânea».
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