A partir de 1º de outubro o espetáculo “Papelê – uma aventura de papel” entra em cartaz online em suas duas versões produzidas pela Téspis Cia. de Teatro, GRATUITAMENTE!
Criado durante a pandemia de Covid-19, o projeto de montagem do novo espetáculo de teatro para crianças, resultou em alguns materiais que foram transformados em cenas, curtas metragens e também num espetáculo presencial ainda inédito.
A cena curta “Papelê” vai estar em cartaz dentro da programação do FESTIRUA – Festival Internacional de Teatro e Títeres de Rua, que neste ano apresenta 30 companhias selecionadas – dentre elas a Téspis Cia. de Teatro -, sendo seis internacionais e 24 nacionais de sete estados brasileiros. O Festirua oferece, gratuitamente, 22 espetáculos de teatro de bonecos e três tutorias de como fazer teatro de bonecos. Além de toda essa programação on-line, que fica disponível de 1 a 30 de outubro, no site festirua.com.br, têm dois espetáculos que se apresentam de forma presencial.
E a programação não para por aí! No canal do Youtube da Cia Sandra Baron, na forma de transmissões ao vivo, é possível assistir cinco rodas de conversa com artistas selecionados para falar sobre suas técnicas de teatro de bonecos. A Téspis participa de uma mesa no dia 09 de outubro sobre “bonecos de manipulação direta”, técnica que a companhia se utiliza em suas montagens. Também haverá uma palestra sobre o teatro de animação nos dias atuais, um conservatório latino-americano de redes de festivais e um master class com um bonequeiro da Islândia.
“Estamos muito felizes e orgulhosos com o resultado. Foram 134 inscrições e uma difícil curadoria selecionou 30 projetos, o que proporciona à população acesso à cultura e ao entretenimento de qualidade, e demonstra o potencial deste importante segmento cultural”, comemora Sandra Baron, atriz, produtora cultural e coordenadora do 3º Festirua.
Já o espetáculo completo “Papelê – uma aventura de papel” vai estar disponível dentro da programação do Festival FUNARTE de Teatro Virtual, que pode ser acessado em bit.ly/FestivaldeTeatroVirtual.
“Para nós, da Téspis Cia. de Teatro, foi uma agradável surpresa termos nosso projeto selecionado para participar do Festival Funarte de Teatro Virtual. O espetáculo estava em produção quando veio a pandemia e, com tantas dificuldades de financiamento e produção, a premiação nos auxiliou”, diz a atriz e figurinista Denise da Luz. “Não sabemos o que o futuro nos reserva, mas estamos prontos para lidar com ele e iremos nos utilizar do aprendizado deste período para nossas futuras produções”, completa a artista.
O espetáculo se coloca como “uma grande brincadeira” de criança. Utilizando o corpo, a música, objetos, bonecos e projeções, ele parte de situações simples, do cotidiano, para transitar para um mundo de imaginação, onde cada um vai assumindo diversos personagens e situações. O papel é o material utilizado para dar forma à narrativa, conduzida por três figuras.
“Nos orgulha muito ter produzido um espetáculo em condições tão adversas. Ter conseguido trabalhar com nossa arte durante este período histórico tão caótico. Resistimos! E seguiremos resistindo, como grupo de teatro e como artistas cidadãos que somos. O próximo encontro, com certeza, será presencial, e nós poderemos estar juntos novamente para fazer o teatro acontecer!”, declara o diretor Max Reinert.
A programação é resultado do edital Prêmio Funarte Festival de Teatro Virtual 2020. O objetivo era incentivar montagens para apresentação virtual e contribuir para a manutenção de coletivos, grupos e companhias. “Ele foi elaborado em meio a pandemia como uma saída, uma alternativa de fomento à classe artística, contemplando não apenas os artistas, mas também os técnicos”, declara Renata Januzzi, coordenadora de Teatro e Ópera da Funarte. Com o festival, a Fundação busca ainda estimular a democratização e acessibilidade à linguagem artística.
O Teatro Virtual faz referência e homenagem a outro projeto da Funarte, a Série Seis e Meia, que promovia shows de música sempre às 18h30. A ideia é manter o compromisso de levar arte ao público com assiduidade, em um horário acessível, mesmo que à distância. Os vídeos, previamente gravados, ficam disponíveis para o público após a exibição.
Renata Januzzi ressalta a força histórica do teatro, que hoje enfrenta mais um desafio para se manter presente. “O teatro é uma arte milenar e vem sobrevivendo a diversas ameaças de extinção. Dentre elas, a tecnologia, que já foi uma dessas ameaças, surge agora como uma solução de fomento a uma linguagem tão artesanal.”
A montagem de “Papelê – uma aventura de papel” foi um projeto produzido com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Fundação Cultural de Itajaí / Prefeitura de Itajaí e renúncia fiscal da UNIMED Litoral. Conta com apoio da Procave Empreendimentos e Itajaí Criativa – residência artística.
Sinopse do espetáculo:
PaPeLê é um jogo onde cada criança pode criar a sua própria história. Utilizando-se do corpo, da música, de objetos, bonecos e projeções, a peça é uma grande brincadeira que parte de situações simples, do cotidiano, para transitar para um mundo de imaginação, onde cada um vai assumindo diversos personagens e situações. O papel é o material que vai se transformando e dando forma à narrativa conduzida pelas três figuras que interagem nesse universo lúdico e divertido do palco. PaPeLê te convida à aventura!
Classificação indicativa: LIVRE – Indicado para crianças acima de 03 anos.
Ficha Técnica:
Dramaturgia de Max Reinert a partir de processo colaborativo
Direção e iluminação: Max Reinert
Atuações: Denise da Luz, Matheus Groszewica e Sabrina Francez
Figurinos: Denise da Luz
Costuras: Lélia Machado de Melo e Maria Antunes
Ambientação sonora: Hedra Rockenback
Vídeos: Leonam Nagel
Cenários: Max Reinert e Denise da Luz
Cenotecnia: Jociel Escolástico Cunha e FerForgé
Criação e confecção dos bonecos de mesa e objetos de cena: Leonam Nagel, Matheus Groszewica, Max Reinert e Sabrina Francez
Criação das máscaras/figuras: Denise da Luz, Matheus Groszewica e Max Reinert
Confecção do livro PopUp: Sabrina Francez
Confecção da máscara da Úrsula Malvadinha: Cidval Batista
Operação de vídeo: Leonam Nagel
Operação de luz: Felipe Laurêncio
Designer gráfico: Daniel Olivetto
Assessoria de imprensa: Camila Gonçalves
Captação de imagens: Leonam Nagel
Edição: Leonam Nagel e Max Reinert
Tratamento de som: Hedra Rockenbach
Fotografia: Max Reinert
Tradutora de libras: Camila Francisco
Gravado no Teatro Municipal de Itajaí
Produção: Téspis Cia de Teatro