Meteoros no Aldeia Palco Giratório de Itajaí

Cia. participa do projeto Pensamentos Giratórios, onde apresenta “Meteoros” e
participa de mesa redonda sobre o processo de criação do espetáculo

De 14 a 30 de outubro, o Sesc instala a Aldeia Palco Giratório em Itajaí, com uma ampla programação cultural gratuita. Realizadas em mais de 40 cidades em todo o país, as aldeias são mostras locais de arte e cultura visitadas por espetáculos que compõem a circulação nacional do Palco Giratório – Rede Sesc de Intercâmbio e Difusão das Artes Cênicas, projeto consolidado no cenário cultural brasileiro.

O evento traz 13 espetáculos de teatro e música, bate-papo, oficina, mostra de cinema e exposição de fotografias. O objetivo é promover e incentivar as manifestações artísticas das regiões e fazer um intercâmbio entre artistas e cultura, fomentando a troca de experiências.  A programação acontece no Sesc em Itajaí, na Rua Almirante Tamandaré, 259, no Centro da cidade. Os ingressos gratuitos são distribuídos 1 hora antes e o espaço está sujeito à lotação.

No dia 25 de outubro (terça) o grupo apresenta, às 20h30, seu espetáculo “Meteoros” e no dia 27 (quinta), às 19h, realiza um intercâmbio com a Cia. Stravaganza (Porto Alegre, RS), onde debatem sobre os processos de criação e poéticas dos grupos.

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Sobre o espetáculo

Dois corpos luminosos e fugazes cruzam o palco. No seu trajeto são portadores de um único ofício: matar / morrer. Essa é a premissa do novo espetáculo da Téspis Cia de Teatro, chamado “Meteoros”.

Mais uma vez a companhia de Itajaí propõe-se a explorar uma pesquisa aprofundada baseada em conceitos, visões e provocações do teatro contemporâneo. Dirigida por Max Reinert, que também assina a dramaturgia e a iluminação da peça, Meteoros expõe os conflitos vividos por dois atores em cena. Uma mulher que interpreta uma atriz à beira da constatação do que seria real ou ficcional no ato de realizar o seu último papel e um homem psicologicamente perturbado com os seus desejos.

Utilizando-se de metalinguagens o diretor aposta em inovações dramatúrgicas, característica já observada no espetáculo anterior da companhia, “Pequeno Inventário de Impropriedades”, cuja direção é de Denise da Luz.

Existe uma nova dramaturgia sendo construída no país que não se apoia mais numa visão aristotélica do texto. São textos (e consequentemente encenações) que apostam na fragmentação do discurso, na abertura de lacunas para serem preenchidas pelo público, na simultaneidade de histórias, na construção de signos polissêmicos. A utilização do texto dramatúrgico como uma provocação para ser dividida com o público, uma experiência compartilhada e não imposta”, explica Reinert.

Sinopse

Duas personagens que repetem um discurso dado por outros. Duas pessoas que são portadoras de um ofício terrível. Morrer e matar. Matar ou morrer. Dois “objetos” luminosos cruzam o palco. Sem ter muitas informações sobre suas naturezas, assistimos a suas passagens fugazes e aparentemente sem sentido. Dois fenômenos que podem apresentar várias cores, que são dependentes de suas velocidades e composições. Rastros, que podem ser designados por persistentes, se tiverem duração apreciável no tempo. E podem apresentar também registro de sons. Um meteoro é também por vezes designado de «estrela cadente».

foto by Viviane de Paoli

foto by Viviane de Paoli

Ficha Técnica

Direção, dramaturgia, cenário e iluminação: Max Reinert
Atuação: Denise da Luz e Jônata Gonçalves
Ambientação Sonora: Hedra Rockenbach
Figurinos: Denise da Luz
Costuras: Lélia Machado de Melo
Cenotecnia: Fer-Forge
Ilustrações do material gráfico: Silvia Teske
Fotografia: Núbia Abe e Viviane Silva de Paoli
Assessoria de Imprensa: Jônata Gonçalves
Produção: Téspis Cia. de Teatro

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