Espetáculo da Téspis Cia. de Teatro é um dos 03 selecionados para a Mostra Nacional do evento
No período de 25 a 29 de maio, acontece na cidade de Chapecó, mais uma edição do Festival Nacional de Teatro. E, com muita honra, a Cia. participa pela terceira vez deste evento, integrando a programação com o espetáculo Meteoros. Em 2013 a Cia. levou Pequeno Inventário de Impropriedades para a cidade e em 2014 foi a vez de Um, Dois, Três: Alice!.
Meteoros estreou em agosto de 2012 e, desde sua estreia, tem participado de festivais e eventos diversos. Em março deste ano, estreou uma nova versão dentro da programação do Laboratório Cena Contemporânea, no Teatro Municipal de Itajaí.
O Festival Nacional de Teatro de Chapecó – edição 2016 acontece de 25 a 29 de maio. Além da Téspis, duas outras atrações nacionais também foram selecionadas: Oigalê Cooperativa de Artistas Teatrais (Porto Alegre – RS), com o espetáculo “O Negrinho do Pastoreio” e a Cia do Abração (Curitiba-PR), com “Estórias brincantes de muitas mainhas”.
A lista completa com todos os grupos envolvidos nas diversas mostras do festival você pode acessar aqui!
Sobre o espetáculo
Dois corpos luminosos e fugazes cruzam o palco. No seu trajeto são portadores de um único ofício: matar / morrer.
Mais uma vez a companhia de Itajaí propõe-se a explorar, através do seu novo trabalho, uma pesquisa aprofundada baseada em conceitos, visões e provocações do teatro contemporâneo. Dirigida por Max Reinert, que também assina a dramaturgia e a iluminação da peça, Meteoros expõe os conflitos vividos por dois atores em cena. Uma mulher (Denise da Luz) que interpreta uma atriz à beira da constatação do que seria real ou ficcional no ato de realizar o seu último papel e um homem (Jônata Gonçalves) psicologicamente perturbado com os seus desejos.
Utilizando-se de metalinguagens o diretor aposta em inovações dramatúrgicas, característica já observada no último espetáculo da companhia: “Existe uma nova dramaturgia sendo construída no país que não se apoia mais numa visão aristotélica do texto. São textos (e consequentemente encenações) que apostam na fragmentação do discurso, na abertura de lacunas para serem preenchidas pelo público, na simultaneidade de histórias, na construção de signos polissêmicos. A utilização do texto dramatúrgico como uma provocação para ser dividida com o público, uma experiência compartilhada e não imposta”, explica Reinert.
Além disso, o espetáculo confirma a parceria com Hedra Rockenbach, responsável pela ambientação sonora do espetáculo. Hedra também norteia os trabalhos de som do Cena 11 – grupo de dança catarinense de grande reconhecimento nacional e internacional.